Pesca Esportiva

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O sonho de pescar os Grandes tucunarés da Amazônia, como não transforma-lo em Pesadelo.

Amazônia o Sonho!!!

Podemos dizer que 10 entre 10 pescadores esportivos, sonham em um dia pescar nas magicas águas dos Rios Amazônicos e  em sua grande maioria sonham com os Grandes Tucunarés...mas oque a maioria  não sabe é que este sonho pode se tornar num pesadelo caro e frustante, quando não for bem estudada e planejada.
Oque vou fazer é postar aqui pra todos ...como foi planejada a minha próxima pescaria no Rio Negro-AM, que será realizada daqui a um mês. Vou postar como tudo foi estudado , marcação de datas, operador, região etc. Mesmo assim corremos o risco Climático o qual não temos como planejar, vir a nos atrapalhar.
Depois de tudo sobre a Viagem planejado, marcado etc. Temos que nos preparar pra pescaria com a tralha de pesca em ordem, vacinas, etc. Que também irei postar tudo em detalhes até minha ida pra Manaus no dia 14/10 deste ano e na volta dia 30/10, poderão ver o resultado de tudo que acompanharam durante este mês...e se Deus quiser serão Maravilhosos!!!
Aguardem!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ótima Notícia! Pesquisa sobre o Pesque e Solte em Mamirauá

"Pegar e soltar o tucunaré é a melhor prática para o pescador esportivo

Foi apresentado no XIX Encontro Brasileiro de Ictiologia, em Manaus, o estudo denominado de ”Análise preliminar da taxa de mortalidade em tucunarés (Cichla spp)”, pelo pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Msc. Kelven Stella Lopes, onde submeteu diversos tucunarés ao sistema “pesque-e-solte”, pescados na modalidade de arremesso nos lagos naturais da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDSA).

O pesque-e-solte é um movimento que integra cada vez mais adeptos. No entanto, esta atividade de pesca esportiva não apresentava estudos indicando os impactos negativos ao capturar o peixe, fotografar e soltar para que outro pescador esportivo possa ter a mesma sensação prazerosa de “brigar” com o peixe. O estudo do pesquisador Kelven Lopes mostra resultados sobre a taxa de mortalidade em tucunarés submetidos ao pesque-e-solte. Para avaliar a taxa de mortalidade, o pesquisador capturou os ‘tucunas’ com iscas artificiais, tirou a garateia, mediu, identificou e acondicionou em tanques-rede de 8m³, por um período mínimo de 72 horas. Foram analisados 118 animais, distribuídos em 42 Cichla monoculus, 56 Cichla temensis e 20 Cichla orinocensis. O resultado foi fantástico. Ele encontrou o valor de 4,23% de mortalidade total dos 118 tucunarés capturados. A taxa de mortalidade por espécie mostra que o Cichla temensis teve o maior valor, 7,14%, o Cichla monoculus, 2,38%, e não ocorreu mortalidade com a espécie Cichla orinocensis.

Em relação ao número de perfurações, foi observado que 33 % sofreram somente uma perfuração, 44% com duas perfurações, 21% com três perfurações e 2% com quatro perfurações. As regiões anatômicas mais susceptíveis são a região ocular e guelras, sendo que 60% das mortalidades foram associadas a fixações do anzol (garateias) na região ocular e 40% associadas a fixações nas guelras. Ocorreu derrame de sangue, é melhor não soltar o peixe.

O estudo é muito importante para os pescadores esportivos, pois representa o argumento que faltava para quem quer aderir ao movimento do pesque-e-solte e justificar a morte de alguns exemplares durante a soltura. Estes dados, embora preliminares, apontam que os tucunarés apresentam uma taxa de mortalidade muito baixa no sistema pesque-e-solte e, certamente, os peixes que morrerem vão ser bem aproveitados na cozinha."(texto retirado do Link a seguir)
http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-135921-TUCUNARE++TORNEIO+E+PROTECAO+NO+DIARIO+DA+PESCA.html


O Pesque e Solte, da resultado. Experimentem, Pratiquem... Vale à pena!